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sábado, 13 de julho de 2013

Corda Bamba


Coisas opostas sempre me atraem.
E me atraem muito!

De maneira irresistível

A queda e o voo
O sono profundo
E o trabalho coninuo
O ódio e o amor

É como andar na corda bamba
Sempre entre extremos
Perigosamente opostos

Nada de pasmaceira
De meio-termo
De água morna

Ou é ou não é

Mas como saber se é ou não é?

Ah que cilada da vida
Me fazer libriana
Confusa querendo ser decidida!

Ah quem diga que é o signo do equilíbrio
Mas é uma grande mentira
É na verdade o signo que busca
Um equilíbrio que nunca chega

Como me disseram certa vez
É andar na corda bamba de salto alto.
É lindo pra quem vê
Mas não existe a queda sem quebrar a cara

E o salto

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