Coisas opostas sempre me atraem.
E me atraem muito!
De maneira irresistível
A queda e o voo
O sono profundo
E o trabalho coninuo
O ódio e o amor
É como andar na corda bamba
Sempre entre extremos
Perigosamente opostos
Nada de pasmaceira
De meio-termo
De água morna
Ou é ou não é
Mas como saber se é ou não é?
Ah que cilada da vida
Me fazer libriana
Confusa querendo ser decidida!
Ah quem diga que é o signo do equilíbrio
Mas é uma grande mentira
É na verdade o signo que busca
Um equilíbrio que nunca chega
Como me disseram certa vez
É andar na corda bamba de salto alto.
É lindo pra quem vê
Mas não existe a queda sem quebrar a
cara
E o salto
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