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sexta-feira, 24 de maio de 2013


Esse Desatino Chamado Ausência

Conter suas lagrimas
Dizer que tudo passou
Não existem magoas.

Lembranças.
Barreiras invisíveis.
Reais

Já passou.
Não dói mais.
Nenhuma célula.

Amnesiar a dor

Reestruturar o templo da confiança
Passar a borracha
Recomeçar
Entrar na nossa máquina do tempo

Voltar

Pro tempo em que a gente se entendia
Se ouvia
Se queria
Com tudo e apesar de tudo

Mas é esse universo imenso de lembrança
Receio,
E mesmo vingança

É confuso,
Complexo
Sentimentos sempre são.

Mas também é simples
A verdade é que sua ausência se fez presente por tanto tempo
Que me acostumei.

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